Grandes companhias aéreas norte-americanas parecem estar gradualmente substituindo grandes vantagens ao viajante corporativo, como upgrades, por “pequenos mimos” que dizem respeito à experiência de viagem como um todo. É o que aponta uma reportagem publicada pelo portal Skift.
A boa notícia é que lounges, restaurações e entretenimento a bordo estão em alta graças à concorrência mais pesada e um lucro saudável em toda a indústria, segundo a publicação.
O site ainda aponta que parte desses lucros, no entanto, são provenientes de uma estratégia de marketing mais agressiva e preços em torno de cabines premium, o que significa que mais assentos de primeira classe estão cheios e pouca atenção é dada aos upgrades.
Confira a seguir algumas mudanças adotadas pelo mercado do Turismo que, segundo o Skift, devem ser observadas com atenção pelos gestores de viagens.
COMPANHIAS AÉREAS
A Air New Zealand, da Nova Zelândia, registou um lucro recorde graças ao turismo crescente e aos menores custos de combustível, mas alertou que espera um aumento da concorrência de operadoras internacionais rivais no ano seguinte.
A Ryanair informou a analistas que está cortando os preços mais do que o previsto neste verão, o que tem ajudado a aumentar as reservas e aumentar os níveis de ocupação nos seus voos.
Algumas companhias aéreas, segundo o Skift, têm retomado o serviço de snacks e de entretenimento a bordo – uma forma de tornar o voo na classe econômica “um pouco menos árduo”.
TECNOLOGIA
No início do próximo ano, os viajantes em alguns voos da Lufthansa na Europa poderão utilizar o wi-fi da aeronave, que promete velocidades e cobertura para “trucidar as ofertas existentes”.
A Boeing quer que os passageiros controlem a sua experiência através de smartphones. Para isso, a empresa está desenvolvendo uma tecnologia que poderia fazer o botão de chamada do atendente de voo obsoleto. O Skift, porém, afirma que isso não deverá ser visto em uma companhia aérea em breve.
HOSPEDAGEM
Embora cada marca de hotel do mercado faça movimentos para atrair osmillennials, os hostels estão fazendo exatamente o oposto – eles estão crescendo, ficando mais chiques e servindo para viajantes de negócios.