A indústria offshore representa um setor muito importante para o mercado produtivo mundial. O Brasil é um dos braços desse tipo de operação e os resultados no país são, em sua maioria, promissores ano após ano.
Grandes investimentos são feitos no setor offshore em território nacional. Por isso, é necessário entender como ele funciona por aqui, e o que esperar dos próximos anos! Confira este artigo da Copastur e saiba mais.
Como a indústria offshore opera no Brasil?
As operações de exploração e produção da indústria offshore no Brasil se dividem em dois grandes segmentos: óleo e gás. O de óleo refere-se ao petróleo, enquanto o de gás é referente ao gás natural, utilizado como fonte de combustível em veículos, maquinários, entre outros.
O processo ocorre em plataformas, preparadas para fazer a exploração de campos marítimos (águas profundas e ultraprofundas) após o reconhecimento deles. Há, a perfuração e posterior extração de óleo, água e gás dos poços produtores.
O petróleo, então, é transportado para terminais no litoral brasileiro e depois para refinarias.
A principal bacia petrolífera do país é a Bacia de Campos, que ocupa uma área que vai do litoral do Espírito Santo ao Rio de Janeiro. Ela é, sozinha, responsável por 80% da produção nacional de petróleo. Além dela, também há a Bacia de Santos, a do Espírito Santo e a do Recôncavo Baiano.
Destaques do setor no país
Veja alguns destaques da indústria offshore no Brasil:
- foi descoberto, em abril/2020, um novo poço exploratório localizado na Bacia de Campos. Chamado informalmente de “Natator”, ele fica a 130km de Macaé, no Rio de Janeiro, com profundidade de 1.080 m;
- a área de produção de gás natural recebeu aportes expressivos no início de 2020. Três grandes companhias do mercado foram focadas para investimentos internacionais que visam, em sua maioria, ampliar a produção de energia por meio de Termelétricas no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ);
- há uma previsão de investimentos de R$ 2,3 trilhões para os próximos 10 anos nas áreas de petróleo e gás, biocombustíveis e energias renováveis. Essa informação faz parte do Plano Decenal de Energia 2019-2029, lançado pelo Ministério de Minas e Energia em fevereiro deste ano.
Perspectivas para o offshore
Em constante crescimento, o setor se viu — ainda que em escala menor em relação às outras áreas produtivas — afetado pela crise da pandemia de Covid-19. Entretanto, apesar de um cenário de incerteza, a indústria offshore aposta em expectativas de longo prazo.
Com um bom resultado em 2019, o Rio de Janeiro se destacou diante das outras regiões do país e contrariou a retração brasileira de 1,1%. Agora, a ideia é aproveitar um possível aquecimento do setor após a crise, com planos agressivos de investimento direcionados a todo o setor até 2024.
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