Principais desafios das empresas e profissionais offshore: como driblar as dificuldades do mercado?5 min restantes

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Como encontrar profissionais offshore com a formação necessária para trabalhar em plataformas de óleo e gás? 

Essa é uma das dificuldades que as empresas do setor enfrentam para recrutar trabalhadores. Esse tipo de organização precisa seguir à risca determinadas regras, o que torna a rotina e os processos seletivos bem específicos. 

A própria jornada de trabalho, por exemplo, é totalmente diferente de outros setores. O profissional passa dias na plataforma, longe da costa, em alto mar e distante da família, por exemplo.

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Como as empresas offshores lidam com isso? Quais são as outras preocupações dessas organizações? Continue lendo o artigo para entender mais sobre o setor e seus desafios. 

Principais desafios das empresas e profissionais offshore

Visto que o setor offshore — composto por empresas de gás natural, petróleo, usinas em alto mar de energia eólica, entre outras — é muito importante para o mercado e lida com processos muito complexos e de risco, é fundamental que os profissionais offshore sejam altamente qualificados para trabalhar nessas organizações. 

Com isso, surgem alguns desafios para as empresas em si, já que, às vezes, pode ser difícil recrutar trabalhadores com todas as certificações exigidas. Mas, além das dificuldades enfrentadas pelas organizações, há os obstáculos diários dos colaboradores nas plataformas, que enfrentam uma rotina longa e de alto risco. 

Veja a seguir mais detalhes sobre esses desafios. 

1. Certificação dos profissionais offshore

Os profissionais offshore são muito bem valorizados — ganham altos salários, principalmente por trabalharem em um setor de risco. Por isso, a qualificação dos colaboradores é um dos principais desafios do setor.

Toda empresa offshore precisa garantir a segurança de seus tripulantes, por isso a qualificação é tão importante, pois o profissional precisa estar apto ao tipo de trabalho, com todas as normas de proteção. 

Por exemplo, um engenheiro que deseja trabalhar em offshore, além da sua capacitação acadêmica, de acordo com a Norma Regulamentadora 30, deve receber também treinamentos para:

  • segurança e saúde a bordo;
  • combate a incêndios; 
  • utilização de meios de salvamento e sobrevivência; 
  • uso adequado dos aparelhos de pesca e dos equipamentos de tração;
  • procedimentos de navegação e comunicação via rádio;
  • diferentes métodos de sinalização, especialmente os de comunicação por sinais. 

Ainda segundo a NR-30 de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário, plataformas com operadores de caldeira precisam de:

  • Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo;
  • Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras;
  • ou Treinamento de Segurança na Operação de Plantas de Processo. 

Ou seja, cada função terá sua especificidade e será necessário comprovar que os profissionais receberam o devido treinamento.

2. Saúde e segurança

Vimos que para que esses tripulantes possam estar aptos a embarcar nas plataformas de offshore, eles precisam ter várias certificações e documentações específicas para exercer esse trabalho. Além disso, são exigidos alguns exames médicos para os profissionais offshore. Entre eles: 

  • audiometria;
  • radiografia;
  • exames laboratoriais e análises toxicológicas;
  • acuidade visual;
  • exame médico periódico;
  • exame de troca de função;
  • vacinação contra hepatite A e B, febre amarela, tétano, poliomielite, sarampo, meningite;
  • entre outros.

A questão da saúde e segurança é primordial neste setor, inclusive quando se trata do bem-estar mental dos tripulantes, que devido às escalas, muitas vezes, inegociáveis passam por turnos de no mínimo 15 dias nas plataformas — longe dos familiares, deixando de passar o final do ano e datas comemorativas com os parentes. 

Vale lembrar que é obrigatório a presença de psicólogos na plataforma estando de plantão para qualquer trabalhador acioná-lo sempre que necessário. 

Promover o conforto também faz parte das obrigações das empresas, e isso é fundamental para garantir a qualidade de vida dos funcionários. 

Além de acomodações, refeitórios e salas de recreação, a NR-30 afirma que os ambientes devem manter a segurança e proteção contra:

  • condições da navegação;
  • isolamento do calor e do frio;
  • o ruído excessivo.

3. Escala de trabalho e logística offshore

Esse tipo de escala é um desafio para o profissional — na questão de lidar com a distância da família — e para as empresas — que precisam realizar uma logística de troca de turma muito bem elaborada para não haver qualquer erro. 

Ou seja, quando uma equipe que estava embarcada por 15 dias volta para a costa, para ter seus dias de descanso, outra turma entra em seu lugar para passar outros 15 dias. Dessa forma, sempre haverá profissionais na plataforma.  

O transporte de tripulações é algo complexo e, por isso, muitas empresas do setor procuram terceirizar essa função. A Copastur, por exemplo, é especializada no atendimento offshore, garantindo a logística aérea, rodoviária, transporte e acomodação desses funcionários em hotéis, tornando esse processo bem mais dinâmico para esse setor.

Além disso,  contribui com a gestão de todos os processos, principalmente  com todos os documentos que são exigidos para que o trabalhador esteja apto ao trabalho embarcado. Isso gera economia para organizações, facilitando essa responsabilidade para a empresa e garantindo a segurança do colaborador.

Deste modo, o segmento offshore possui particularidades onde o modus operandi é bem específico. Sabendo disso, a Copastur possui uma célula exclusiva de atendimento à empresas offshore chamada Copastur Energy e que disponibiliza uma série de soluções tecnológicas específicas para empresas do setor, além de um atendimento humano personalizado.

A Copastur pode ajudar a sua empresa a enfrentar todos esses desafios e garantir muito mais economia de recursos e tempo, partindo do princípio de atuar juntamente aos clientes, entendendo quais são as reais necessidades.  Entenda mais sobre como funciona a gestão de viagens offshore e as complexidades desse tipo de operação.

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