O faturamento do Turismo cresceu no mês de janeiro. O setor atingiu R$ 17,3 bilhões, resultado 2,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Os números são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a Federação, um dos fatores que mais contribuiu para esse crescimento foi a inflação, que atingiu 9,4%, mais que o dobro do aumento geral de preços no Brasil, o que resultou no encarecimento, principalmente, do transporte aéreo e dos serviços de hospedagem. Dos oito segmentos analisados na pesquisa, seis apontaram saldo positivo, com destaque para o grupo de locação de meios de transportes, que cresceu 16,5% e chegou a R$ 2,2 bilhões de faturamento.
Puxados pela inflação, os transportes aéreos e o alojamento foram responsáveis pela maior parte do faturamento do setor, R$ 4,7 bilhões e 2,44 bilhões, respectivamente. As atividades culturais e o transporte aquaviário não somaram faturamentos tão expressivos, mas cresceram 5% e 5,5%, respectivamente. Apesar desse aumento nos preços, o período de alta temporada ajudou os setores a registrarem bons resultados neste início de ano.
RODOVIÁRIO – Por outro lado, a demanda continua caindo para o transporte rodoviário de passageiros. Pelo nono mês seguido, o setor registrou queda, mesmo com o menor impacto da inflação. Em janeiro, registrou pior resultado entre os demais setores, ao cair 13,7%. As agências de viagens também sentiram uma queda, mas menos acentuada, (-0,7%). Em geral, a FecomercioSP esperava um aumento moderado, visto que o Turismo cresceu impressionantes 22,7% em 2023, ano de recuperação.
TURISMO REGIONAL – Na análise por região, 20 das 27 unidades federativas registraram crescimento do faturamento em janeiro, na comparação anual. Dentre elas, as que apresentaram as maiores variações do mês foram Acre (22,7%), Rondônia (8,9%), Amazonas (8,7%) e Distrito Federal (7,2%). Já as que que mais faturaram foram São Paulo (R$ 4,41 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,25 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,17 bilhão) e Santa Catarina (R$ 868 milhões).
Fonte: Mercado&Eventos