Viagens a trabalho normalmente funcionam como importantes diferenciais competitivos para os negócios. Afinal, nessas ocasiões é que entram em contato com novos clientes, criam parcerias com fornecedores, ampliam sua base de operação ou recebem treinamentos diferenciados. Para que tudo isso aconteça, porém, é preciso que o profissional em trânsito consiga manter o foco no trabalho.
Mas a verdade é que essa tarefa pode ser bem mais complicada do que parece. Assim como o turismo tradicional, o turismo de negócios também é cheio de armadilhas e distrações que podem fazer sua viagem lucrativa se transformar em oportunidade para perder tempo e recursos. Melhor se prevenir, não concorda? Então aprenda a fugir desse perigo já!
Foque nas metas definidas
Qual é a razão da viagem a trabalho? Você está indo fechar determinado acordo com um novo fornecedor? Vai apresentar sua empresa a investidores de outros estados ou países? Ou está indo conhecer as práticas de grandes organizações que atuam no mesmo setor que o seu? A resposta aqui deve traduzir sua meta durante o deslocamento corporativo.
Cada parte da viagem deve ser pensada e planejada para fazer com que a meta inicialmente traçada seja atingida da melhor e mais ágil maneira possível. Essa dica pode parecer óbvia, mas não custa nada reforçar. Afinal, profissionais dos mais variados escalões podem sim se distrair com a cidade ou com os bons serviços de transporte e hospedagem oferecidos, acabando por perder a perspectiva de que esses detalhes são apenas os meios que os auxiliarão a atingir o objetivo principal.
Trabalhe na hora certa
Trabalhar fora da sua base corporativa pode significar que você não terá um horário certo para chegar, não precisará bater ponto ou cumprir rigorosamente seu dia de trabalho. Mas quem já realizou uma ou mais viagens a trabalho certamente sabe que, via de regra, acaba-se trabalhando muito mais que nos dias comuns. Isso acontece porque as viagens têm um prazo certo para acabar e objetivos que precisam ser cumpridos mesmo com o deadline apertado. Assim, mesmo sem monitoramento, você acaba trabalhando o dia todo.
Não estamos dizendo que as horas extras são proibidas, mas elas devem seguir um cronograma correto para que você não perca tempo demais tentando realizar certas atividades que acabam não se mostrando produtivas. Lembre-se de que quanto mais horas trabalhamos em um dia, mais estresse acumulamos, mais cansados ficamos e, como consequência, mais rapidamente cai nossa produtividade.
Descanse na quantidade adequada
Essa dica é uma continuação direta da anterior: assim como é preciso ter horários bem definidos de trabalho, também é necessário planejar seu tempo destinado ao descanso. Primeiramente, contabilize o tempo necessário para ter um sono de qualidade. Se você vai pernoitar ou passar vários dias no destino, reserve o tempo necessário para dormir com qualidade. Isso depende, claro, das preferências e demandas de cada um. Mesmo assim, vale tentar seguir a tradição: dormir cedo para acordar igualmente cedo e disposto.
Lembre-se também de reservar alguns momentos para o descanso durante o expediente. Pode ser antes ou depois das refeições, bem como durante o dia de trabalho — especialmente se você precisa realizar tarefas que demandam grande concentração. Nesses casos, o recomendável é alternar períodos de trabalho de média duração com outros de curta duração para o descanso. 40 minutos de atividade e 5 para ganhar um fôlego a mais parecem bons?
Procure se alimentar bem
Infelizmente, muito trabalho e alimentação saudável tendem a ser grandes inimigos. Quantos profissionais comem fora de casa todos os dias de maneira completamente apressada? Por mais que seja comum, esse hábito já se tornou um grande vilão para nossa saúde. E, em viagens a trabalho, essa prática pode ficar ainda mais perigosa. Nesse contexto, você já é obrigado a comer fora e, em alguns casos, experimentando uma culinária desconhecida. O melhor é manter ao menos seus horários de refeição dentro de um prazo razoável, procurando opções saudáveis tanto para o almoço, quanto para o jantar e o café da manhã.
É claro que experimentar comidas diferentes, de acordo com a culinária local do destino, é uma vivência extremamente válida. Se esse for o caso, contudo, só se certifique de que você não terá problemas com nenhum dos ingredientes usados. Tem algum tipo de alergia ou intolerância? Então não arrisque. Afinal, você não quer ver sua viagem de negócio acabando em uma visita ao hospital, certo?
Reserve um tempo para o lazer
Em viagens a trabalho, o foco deve ser, claro, o trabalho. Mas isso não impede o profissional de curtir ao menos um pouquinho, como um bom turista. Mas atenção: isso deve ser feito no momento adequado e com recursos próprios, sem prejuízos ao propósito do deslocamento nem aos cofres da empresa.
Os momentos de lazer também podem ser importantes para você dar uma turbinada na sua rede de contatos, fazendo companhia para clientes, fornecedores ou investidores que o estão recebendo em passeios, jantares ou outros eventos. Não se esqueça, porém, que ao conviver com pessoas com as quais você entrou em contato graças ao trabalho, seu perfil profissional também será avaliado mesmo estando fora do horário de expediente. Portanto, mantenha a sobriedade e observe a etiqueta social apropriada para cada evento.
Use a tecnologia a seu favor
As viagens a trabalho exigem planejamento e disciplina. Felizmente, hoje temos a tecnologia como grande aliada para nos ajudar a manter o foco. Isso vale desde os aplicativos mais simples, como agendas virtuais e aplicativos que fazem listas de tarefas a serem realizadas e checadas durante o dia, até o uso de serviços on-line para a reserva de hotéis, contratação de transporte e até para alimentação e preparação de eventos.
O importante é fazer com que, durante o turismo de negócios, os objetivos profissionais se sobressaiam sobre o turismo. Por isso, lembre-se de que uma viagem de negócios é sempre uma oportunidade de melhoria profissional — tanto individual quanto para toda a organização. Por isso, deve ser uma oportunidade a ser abraçada e não desperdiçada.
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