No mundo corporativo, muitas parcerias de sucesso precisam de anos para se formar. Confiança, agilidade e responsabilidade são chaves para o fortalecimento de qualquer relação. E quando essa parceria se inicia em um dos momentos mais difíceis?
Quando a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias se tornou cliente Copastur em 26 de fevereiro de 2020, a crise mundial da Covid-19 ainda estava longe de ter a explosão de casos na América como estávamos vendo na Europa, bom, era isso que se imaginava. Com um trabalho que consiste em ter missionários ao redor do mundo, a Igreja estava aqui apenas iniciando uma nova parceria no ramo de viagens corporativas. Eis que em menos de um mês, muita coisa mudou.
A Covid-19 chegou ao continente americano com uma força e rapidez que foram difíceis de conter. No dia 15 de março foi decretada quarentena em todo o Estado de São Paulo e assim, vários outros estados foram adotando a mesma prática na medida em que os casos iam se confirmando, evitando assim, um colapso na saúde pública.
Muitos foram aconselhados a não visitarem parentes, amigos ou realizarem viagens.
Agora imagine estar longe da sua família em outro país. Foi exatamente o que aconteceu a 3.200 missionários estrangeiros que estavam no Brasil, em 35 missões e mais de 4.000 brasileiros em missões pelo mundo. A maior preocupação em um primeiro momento era a de tentar embarcar todos com segurança para o país de origem, mas eis que começa uma saga que até então, não se esperava.
A importância da equipe e confiança do cliente
Daniela Tokuhara, Customer Success Manager e André Silva, supervisor de atendimento lideraram então, juntamente com toda a equipe. Daniela, há 20 anos no mercado corporativo até então, como todos nós, não havia enfrentado tamanha dificuldade em pouco tempo.
Fomos aprendendo durante todo o processo. Nossos gestores e nosso cliente nos deixaram tranquilos, pois sabiam do desafio da situação, era tudo novo, estávamos fazendo nosso melhor em meio a incertezas.
— Daniela Tokuhara
André reforçou que toda a equipe se empenhou ao máximo, mesmo com o medo que se instaurou no início, pois pouco se sabia das formas de prevenção e contaminação, cerca de 20 pessoas trabalharam dia e noite para que pudessem fazer, no menor espaço de tempo possível, o retorno dos missionários.
Toda nossa equipe ficou no escritório, abriram mão de ir para a casa quando se decretou o home office em toda a empresa. As passagens precisavam ser impressas rapidamente assim que chegassem os nomes enviados pela Igreja. Trabalhamos a noite, aos finais de semana, arduamente durante 15 dias para contabilizarmos tudo. A equipe chegava antes do horário e saía só a noite, recebiam ligações no telefone particular.
— André Silva
Para ele, o que motivou toda a equipe foi a solidariedade e empatia com a missão. Outro ponto fundamental foi o apoio recebido por Denelson Urbano da Silva, gerente de viagens de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Muitas vezes, respondíamos e-mail nas madrugadas, pois sabíamos que o Denelson estava lá aguardando o retorno, também sem dormir, atento ao desafio. Tínhamos total confiança e abertura para ligações e resoluções de problemas em qualquer horário, pois ele também entendia as dificuldades. Chegamos até a receber ligações de familiares em busca de notícias, pois como nas missões eles não se utilizam de telefones celulares, fomos o ponto de contato.
— André Silva
O time Copastur é muito engajado e isso fez toda a diferença
— Daniela Tokuhara, Customer Success Manager
Uma missão para reunir famílias
Depois de iniciada a operação para a emissão das passagens e alocação dos missionários, começou aí uma corrida contra o tempo e contra as notícias. Com fronteiras fechando e voos sendo cancelados a todo o momento, tentou-se buscar soluções nos consulados para voos humanitários quando não se tinha voo comercial, mas o desafio era enorme também para os consulados.
Começou então a busca por alojamentos em meio ao caos. Alguns missionários foram enviados aos hotéis próximos e no complexo do aeroporto de Guarulhos até que fosse resolvida a situação dos voos. Alguns casos de aglomeração e falta de quartos disponíveis deixava a situação ainda mais tensa.
Foi nesse momento que se decidiu sobre o fretamento de voos e começou uma intensa e rápida negociação de a Igreja e Copastur com a cia. aérea, Infraero, Governo Federal e autoridades americanas. Em um primeiro momento, divididos em seis voos e em dois dias, 1.800 missionários embarcaram para os Estados Unidos, na cidade de Salt Lake City, em Utah, onde se concentra a maioria deles. Houve casos de não terem voos para a cidade de destino e então, começava uma busca por cidades próximas, um trabalho manual de olhar no mapa e descobrir para qual aeroporto conseguiriam chegar mais rápido e então, a família ir buscar ou fazer o trajeto de ônibus até a cidade final.
Os plantões de suporte eram fundamentais, pois os pais e familiares precisavam ser avisados com antecedência dessas mudanças para trabalharem juntos no retorno. O trabalho foi seguindo rápido, espanhóis, latinos e brasileiros que estavam em outros países (cerca de 1.300). Aos poucos, outros missionários de diversas nacionalidades foram conseguindo embarcar à medida que se liberaram os poucos voos existentes. Alguns argentinos só conseguiram chegar ao país de ônibus, em uma longa e cansativa viagem.
Relação de emissão de voos para os países de origem dos missionários
Período de maior demanda, entre março e abril:
Brasil – 4177 |
Portugal – 17 |
Reino Unido -7 |
Salvador -2 |
Estados Unidos – 2493 |
Espanha – 16 |
Alemanha – 6 |
Tonga – 2 |
México – 152 |
Filipinas – 14 |
Austrália – 5 |
Dinamarca -1 |
Argentina – 98 |
Japão – 10 |
África do Sul – 4 |
França – 1 |
Chile – 80 |
Nova Zel Ndia – 10 |
Cabo Verde – 3 |
Itália – 1 |
Uruguai – 45 |
Bolívia – 9 |
Guatemala – 3 |
Panamá – 1 |
Peru- 27 |
Colômbia- 8 |
Bélgica – 2 |
República- 1 |
Paraguai – 22 |
Angola -7/td> |
Eritreia – 2 |
Suiça – 1 |
Moçambique – 18 |
Equador -7 |
Etiópia – 2 |
Tunísia – 1 |
Houve casos de passageiros que ficaram longas horas no aeroporto ou fizerem conexões em vários locais, mas nada disso desanimava o missionário, era um passo a mais para chegarem em casa com segurança.
Para Denelson Urbano da Silva, gerente de Viagens de a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, o importante era o bem estar dos missionários e seus familiares. Todo o tempo ao telefone, as incansáveis ligações, e-mails respondidos na madrugada e noites sem dormir foram amenizados quando um missionário encontrava sua família.
Quantos momentos felizes causamos na vida dessas pessoas, eram tempos de alívio o encontro com seus familiares, poder cuidar dos pais, avós, esposas e filhos.
— Denelson Silva
Quanto ao retorno da missão e seus 50.000 missionários pelo mundo, Denelson comenta que a prioridade é a segurança.
Os missionários continuam a propagação do evangelho que acreditamos através de plataformas online enquanto aguardamos a solução e controle do vírus com a vacina, ainda não podemos retomar as viagens, mas a missão continua e sabemos que vamos contar com a Copastur independente da necessidade.
— Denelson Silva
Fundamental para a resolução do caso: O trabalho em equipe
Tanto Daniela quanto André atribuem o sucesso da missão ao trabalho feito por toda a equipe, independente de cargo ou hierarquia, além do apoio fundamental do presidente da Copastur, Edmar Bull e Edmar Mendoza, diretor, por entenderem que a situação ia além do espaço coorporativo, era humanitária.
Mesmo os funcionários que haviam acabado de entrar na equipe, que poderiam nesse momento pensar em demissão, pois era o cenário que estavam vendo em nosso país, entraram de cabeça no trabalho e a Copastur foi fundamental por dar a segurança que todos precisavam nessa crise.
— André Silva
O sucesso também só foi possível pela parceria, ainda que nova, com o cliente. Denelson só tem agradecimentos a toda equipe, desde o funcionário que trocou o papel na impressora ao que emitiu a passagem final e acompanhou o embarque, todos foram fundamentais. Ainda que recém-chegado, a confiança firmada nesse curto e turbulento período de crise só tende a aumentar.
Temos total confiança no trabalho da Copastur. Mesmo com a dimensão do trabalho, nenhum missionário se perdeu ou ficou desamparado e todos os assistidos chegaram em segurança nas suas casas. É um exemplo de que nos pequenos detalhes é que se mostra a grandiosidade da empresa. Mesmo com culturas diferentes, foi tudo muito acertado. Nosso canal de comunicação sempre rápido e transparente e a unidade de toda a equipe fez a diferença.
— Denelson Urbano da Silva, Gerente de Viagens de a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Agora, o sentimento que fica é de apenas gratidão.
Sinto-me satisfeita e grata por toda a equipe Copastur, por terem feito o melhor trabalho possível mesmo com toda adversidade.
— Daniela Tokuhara
Todo o sucesso dessa missão só foi possível graças ao empenho e determinação de toda a equipe Copastur, a cada colaborador que não mediu esforços em prol do coletivo, buscando soluções e alternativas em meio às incertezas.
Juntos, sempre venceremos qualquer obstáculo, pois temos a certeza de possuirmos o melhor time.