A partir de 2025, os australianos poderão solicitar o Global Entry, programa norte-americano que permite um processo alfandegário mais rápido de entrada ao país e que será dividido em duas fases.
Na primeira, em janeiro, mil cidadãos classificados como “viajantes frequentes”, aqueles que viajaram para os Estados Unidos pelo menos cinco vezes nos últimos 12 meses, poderão se inscrever de forma gratuita. Já a ‘fase 2’ está planejada para o final de 2025, quando o número de australianos autorizados a se inscrever será ilimitado.
De acordo com um anúncio da ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, os países estão trabalhando para expandir a elegibilidade para todos os australianos que desejam se inscrever no final de 2025.
“A base da amizade entre a Austrália e os Estados Unidos é a amizade entre nosso povo. Este programa aprofundará esses vínculos e facilitará a promoção de maiores laços comerciais”, completou a ministra.
Como funciona?
O programa é projetado para viajantes de baixo risco, que são cidadãos ou residentes permanentes em países do Global Entry. Quem for aprovado, pode entrar em uma fila especial quando pousar nos aeroportos dos EUA para passar pela alfândega rapidamente, onde o passaporte será digitalizado por uma máquina, sem a necessidade de um oficial.
Além disso, o passageiro terá acesso ao TSA Pre-Check, que permite acessar filas de segurança mais rápidas em voos domésticos dentro da América.
Vale ressaltar que o viajante com TSA Pre-Check não precisa tirar os sapatos ou tirar os eletrônicos da bolsa quando passa pela segurança, poupando mais tempo neste processo.
Quem aprova o cidadão é o próprio governo dos Estados Unidos. Os motivos para uma desqualificação pode ser:
- pelo fornecimento falso ou incompleto na inscrição;
- por condenação em qualquer crime, acusações criminais pendentes ou mandados pendentes, incluindo dirigir sob a influência;
- violação de quaisquer regulamentos ou leis alfandegárias, de imigração ou agrícolas em qualquer país;
- se não for, por qualquer motivo, considerado um viajante de ‘baixo risco’, conforme decidido pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.
Setenta e cinco aeroportos participam do Global Entry, incluindo todos os principais aeroportos dos EUA e até mesmo alguns no exterior no Canadá, Abu Dhabi e Bahamas para liberar antecipadamente os viajantes antes de chegarem em solo norte-americano.
Fonte: Mercado & Evento