Como desenvolver política de segurança das mulheres em viagens corporativas 17 min restantes

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É cada vez mais importante dar oportunidade igual de viagem de trabalho a pessoas de todos os gêneros, bem como garantir a segurança e a proteção das mulheres em viagens corporativas

Afinal, ao mesmo tempo em que existem diversos riscos para todos os colaboradores em um deslocamento de trabalho, para as mulheres viajantes, especialmente, se estiverem sozinhas, os riscos são maiores. Sempre há uma preocupação quanto à mobilidade, à hospedagem e ao relacionamento com pessoas desconhecidas no local da viagem. 

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Diretora técnica da Chemical Risk, Camilla Colasso admite que gosta de viajar a trabalho, mas que tem alguns temores apesar de todo o cuidado e planejamento. “É bom conhecer novas pessoas, empresas e cenários de trabalho. Atualmente, sinto pouca insegurança, pois a empresa em que atuo tem um cuidado com a organização das viagens, sendo tudo bem planejado e organizado”, afirmou.   

Mariela Neubauer, head of operations da Goya Travel, também concorda com a visão de Camilla. “Adoro representar a empresa que trabalho em viagens e já estou nessa prática desde 2008. Já senti insegurança, principalmente em hotéis. Mas nunca pela Goya”, declarou. 

Carolina Grecco, gerente nacional de novos negócios da Copastur, destaca os benefícios das viagens a trabalho e diz que, felizmente, nunca sofreu nenhum problema em seus deslocamentos: “Viajar a trabalho me permite estar com membros da equipe que não estão na mesma cidade, visitar clientes e participar de eventos importantes para o negócio. Minhas experiências de viagem sempre foram seguras e confortáveis. Tenho confiança no apoio da agência de viagens, o que me proporciona tranquilidade em qualquer situação.” 

Leitura recomendada: Ações para o dia da mulher: benefícios das viagens de incentivo para o público feminino 

Oportunidades iguais de viagens a trabalho 

O segmento de viagens corporativas atingiu a marca de R$ 13,505 bilhões em faturamento no Brasil em 2023, um valor recorde. Trata-se também de um aumento de 18,5% em relação ao período pré-pandemia, segundo dados da Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas). 

Para 2024, de acordo com estudo da GBTA, 59% dos compradores de viagens esperam que o número de deslocamentos cresça na sua empresa. 

Por outro lado, vemos que 70% dos viajantes brasileiros não tiveram oportunidades iguais para viagens de negócios, especialmente devido ao seu gênero (38%), conforme análise da Wakefield em parceria com a SAP Concur. 

Tal fato reflete uma desconexão com a realidade do Brasil e do mundo. Hoje em dia, a equidade de gênero não é mais uma tendência. Já se tornou uma ação praticamente obrigatória das organizações em prol da igualdade.  

O próprio Brasil avançou no relatório de igualdade de gêneros do Fórum Econômico Mundial, o Global Gender Gap, subindo do 94º lugar em 2022 para o 57º em 2023. 

Ou seja, é importante implementar práticas positivas pela equidade de gênero também no turismo de negócios. 

Benefícios de ter mulheres viajantes na sua empresa 

Ao oferecer a chance de todas as pessoas realizarem viagens a trabalho, as empresas garantem benefícios como: 

  • Aumento da satisfação com o trabalho; 
  • Crescimento da motivação e produtividade; 
  • Maior capacidade de atração e retenção de talentos; 
  • Fortalecimento da imagem da marca perante o mercado; 
  • Visão plural dos seus profissionais diante dos desafios e oportunidades de negócios em feiras, eventos, convenções, relacionamentos com clientes, entre outras motivações para as viagens. 

Duty of care para mulheres em viagens corporativas 

No entanto, é fundamental saber que existem riscos adicionais para as mulheres em viagens corporativas e, assim, conseguir identificá-los. 

Um levantamento da GBTA mostra que 71% das mulheres sentem um risco maior do que seus pares masculinos nas viagens a trabalho. Para 80%, as preocupações com segurança afetaram sua produtividade durante os deslocamentos. 

Entre os principais temores, estão:  

  • Segurança em geral; 
  • Assédio sexual; 
  • Assaltos. 

Por isso, as organizações devem implementar medidas de duty of care, reconhecendo sua responsabilidade como marca empregadora ao longo das viagens. Dessa forma, é possível fortalecer o cuidado com as mulheres viajantes, adotando ações preventivas de proteção. 

Inclusive, para 63% das entrevistadas, as empresas poderiam atuar de modo mais efetivo para levar em consideração as características e os desejos das mulheres em viagens corporativas. 

“As empresas precisam ouvir as mulheres, precisam sentar e entender o que nós passamos quando estamos sozinhas e viajando, entender os pontos de insegurança. As empresas precisam garantir uma viagem segura e tranquila para que possamos realizar nosso trabalho com excelência, sem estresses da viagem”, disse Camilla Colasso. 

Saiba mais: Gestão de Riscos em Viagens — Garanta sua Segurança! 

Problemas reais vivenciados por mulheres em viagens de trabalho 

Para comprovar as grandes preocupações das mulheres em viagens corporativas, trouxemos alguns casos reais relatados por nossas entrevistadas ao blog da Copastur. Vale lembrar que os incidentes ocorreram em antigas empresas das mulheres viajantes em que elas tiveram outras gestões de viagens. Confira: 

Gleice Souza, gerente de customer success em eventos da Copastur: 

“Houve um erro da recepção e o meu apartamento foi liberado para outra pessoa. Então, enquanto eu dormia um homem entrou no meu apartamento. Mas ele também se assustou e saiu rapidamente. Imediatamente eu comuniquei a recepção, mas fiquei assustada e não consegui mais dormir. O chato foi que, no dia seguinte, recebi um pedido de desculpas apenas do recepcionista. Mandei um e-mail ao gerente comercial do hotel e não obtive nenhum retorno. Então, tive a sensação de que o problema foi banalizado.” 

Camilla Colasso, diretora técnica da Chemical Risk 

 “Infelizmente, já passei por algumas situações bem complicadas viajando a trabalho em outro local em que trabalhei. Uma viagem péssima foi para a Argentina, na qual não recebemos nenhum dinheiro, não recebemos um telefone, não recebemos o roteiro da viagem. Saímos de SP (por volta das 8h), descemos em um aeroporto de Buenos Aires (10h), pegamos um táxi e fomos para o outro aeroporto. Ficamos umas 5h esperando o próximo avião para irmos ao norte da Argentina, chegando ao destino final por volta das 22h. No aeroporto, tinha um rapaz com uma placa com nosso nome e informou que iria nos levar até a empresa. Quando entramos no carro eu perguntei qual o tempo de viagem e ele informou que eram mais de 2h. Uma estrada sem nenhuma iluminação e mato dos dois lados, não havíamos sido informadas desse processo. Chegamos à pousada por volta da 1h da manhã, não tinha nada para comer, mas o dono da pousada ficou com dó e preparou um pão para nós. As 7h da manhã, já estávamos na empresa que nos contratou para dar o treinamento. O curso acabou às 17h e tivemos que fazer todo o processo para retornar, chegando em Buenos Aires mais de 1h da manhã.” 

“Outra experiência péssima foi em uma viagem para o norte do Rio Grande do Norte. A empresa nos mandou para um lugar que era parada de motoristas de caminhão e tinham moças que prestavam ‘atendimento’ aos motoristas. Eu e a minha colega de trabalho (a mesma que viajou comigo para a Argentina) não conseguimos dormir, pois estávamos preocupadas. Voltamos um dia antes do previsto. Eu liguei para o diretor da empresa em que trabalhava, mandei fotos do local e reportei tudo. Fiquei mais um tempo na empresa, mas, apesar de conversar, informar e tudo mais, não ocorrerem mudanças.” 

Mariela Neubauer, head of operations da Goya Travel  

“Durante a noite, minha porta do quarto foi aberta por alguém, eu acordei, falei “Quem é?” e aí a pessoa saiu. Eu avisei a recepção, eles me disseram que tinha sido o segurança, porque meu apartamento estava aparecendo como vazio no sistema. Ou seja, o recepcionista não concluiu o processo de check-in, mas havia uma ficha de registro preenchida no arquivo do meu apartamento. Com essa discrepância, eles tiveram a iniciativa de subir e se certificar da pior maneira (porque entraram no quarto, em vez de bater na porta) se realmente havia ou não hóspede lá dentro. A partir desse episódio, eu passei a colocar algum objeto atrás da porta, porque caso eu não acorde, conseguirei perceber se alguém entrou ou não.” 

Quais medidas promovem mais tranquilidade para as mulheres? 

Diante deste contexto, a elaboração de uma política de viagens específica para o público feminino é indispensável. O próprio relatório da GBTA reforça essa demanda, já que só 18% das políticas de segurança de viagens focam as necessidades femininas. Essa é uma lacuna a ser suprimida. 

Gleice Souza, gerente de customer success em eventos da Copastur, reiterou a necessidade de as empresas adotarem medidas voltadas ao público feminino viajante: “É importante pensarmos em políticas de viagens corporativas especificas para as mulheres. Desta forma, criaremos parceria com fornecedores aderentes a política corporativa da empresa, promovendo uma melhor segurança as viajantes mulheres.” 

Vale lembrar que a política de viagens corporativas aborda todos os detalhes relacionados a estes deslocamentos, determinando as regras de despesas e procedimentos de segurança. O que inclui desde a compra de passagens aéreas e gastos com transportes, até hospedagem e alimentação.  

Além disso, envolve os procedimentos de prestação de contas, pagamentos de diárias e demais valores, reembolsos e relatórios de despesas. 

Então, no caso da política para mulheres viajantes, é preciso incorporar também diretrizes e boas práticas para ajudá-las antes e durante as viagens.  

Para desenvolver essa política especial, deve-se: 

  • Analisar os riscos presentes nos destinos das viajantes; 
  • Definir medidas para mitigar riscos; 
  • Determinar procedimentos para situações de emergência;  
  • Contratar prestadores de serviços com requisitos adequados de segurança; 
  • Estabelecer canal de comunicação direto entre viajante e empresa; 
  • Comunicar de forma clara e efetiva a política; 
  • Colher feedbacks após as viagens. 

“Políticas que garantam hospedagem em hotéis preferenciais e o uso de motoristas de confiança podem proporcionar mais segurança e conforto às viajantes mulheres. Além disso, aplicativos de mobilidade que registram as viagens também são úteis para garantir a segurança durante deslocamentos. É importante priorizar a segurança e bem-estar em todas as etapas da viagem. Isso inclui desde a escolha de hotéis seguros até a utilização de meios de transporte confiáveis”, comentou Carolina Grecco. 

Itens essenciais na política de segurança para mulheres em viagens corporativas 

Fica claro que as mulheres necessitam de mais garantias para sua viagem a trabalho, seja de ônibus, carro ou avião, para perto ou longe. Assim, é possível que elas realizem suas atividades tranquilamente. 

Para auxiliar sua empresa nesse processo, preparamos dicas para uma política segura e efetiva de viagens específica para mulheres. Confira: 

1. Planejamento e organização 

No primeiro passo, as empresas devem trabalhar em um planejamento com antecedência de compra de passagens, reservas de hospedagens e transfers, a fim de promover comodidade e segurança para mulheres em viagens corporativas.  

Essa organização inicial já evita que as mulheres viajantes cheguem a lugares desconhecidos, tendo que lidar com situações improvisadas, como por exemplo, pegar um táxi com pressa ou com motoristas sem uma certificação garantida. Neste caso, se houver qualquer imprevisto, ficaria difícil localizar as colaboradoras.  

Além disso, passar todas as informações da organização da viagem às profissionais é fundamental. “Sempre solicitem o roteiro completo, entendam para onde irão, como vão chegar ao local, façam pesquisas na internet para saber o local de hospedagem, o local da empresa que irão visitar, exijam as informações com o máximo de detalhes”, disse Camilla Colasso. 

Gleice Souza reiterou esse ponto: “É fundamental buscar informações do local da hospedagem, como por exemplo: distâncias do aeroporto, rotas e etc., compartilhar o endereço com algum familiar ou pessoa de confiança.” 

2. Seguro viagem 

A contratação do seguro viagem para o público feminino viajante é fundamental para proporcionar maior tranquilidade, ao oferecer cobertura para diversos tipos de situações, desde problemas médicos até perda de bagagem e voos cancelados. 

Não esqueça que as empresas devem disponibilizar a documentação do seguro viagem com as coberturas adequadas. 

3. Escolha do voo 

Ao reservar as passagens aéreas, é importante se atentar para o horário dos voos. As chegadas devem ser durante o dia para que as mulheres viajantes possam ter maior tranquilidade ao desembarcar. Afinal, chegar após o anoitecer pode implicar um risco elevado, com ruas desertas. 

4. Hotéis confiáveis 

A reserva da hospedagem é um dos pontos mais relevantes da política de viagens para mulheres. É necessário buscar bairros considerados mais seguros e próximos ao local do trabalho, do evento ou da reunião com clientes. Além disso, deve-se observar hotéis que sejam mais conhecidos e confiáveis. 

Detalhe interessante: alguns hotéis oferecem andares exclusivos para mulheres. O que traz maior privacidade e garantia de proteção. Mariela Neubauer, head da Goya Travel, inclusive, recomendou um programa específico de hospedagem para mulheres.  

“Tem alguns hotéis atualmente, que possuem programa de WTA (woman travelling alone). Além de ter facilidades, como secador de cabelos, amenidades como fragrância mais feminina, entre outras, eles reservam andares voltados para mulheres. Além disso, no momento da reserva, essa informação pode ser compartilhada com o fornecedor, caso a cliente queira. Mulher não é sinônimo de fragilidade e isso estamos vendo cada mais no mundo atual”, explicou. 

5. Cuidados com transfers e motoristas 

Outro ponto de atenção é a escolha de transfers, motoristas ou táxis. É bom prever na política para mulheres em viagens corporativas diretrizes sobre o assunto, considerando uma ampla pesquisa sobre a reputação e a confiabilidade dos prestadores de serviços.  

Vale a pena, até mesmo, criar um banco de fornecedores confiáveis para fechar acordos para viajantes mulheres. Mariela Neubauer valorizou essa relação próxima com parceiros adequados: “Os fornecedores precisam ter endosso positivo para que possamos trabalhar em conjunto. Além disso, parceiros que possuem contratos focados em proteção e confidencialidade de dados, em proteção ao trabalho escravo ou com menores de idade, foco em sustentabilidade, também geram maior segurança.” 

6. Conhecimento da cultura local 

No caso, principalmente de viagens internacionais, deve-se conhecer um pouco sobre a cultura do país para onde as mulheres irão embarcar. Ao saber detalhes sobre hábito e costumes do destino, é possível evitar episódios desconfortáveis. Para países do Oriente Médio, por exemplo, existem regras de conduta e vestimenta rígidas para mulheres. Por isso, é importante mapear tais aspectos. 

Infografico paises seguros para viagem 1

7. Oferecimento de workshops e treinamentos 

Na política para as mulheres em viagens corporativas, as corporações devem fornecer treinamentos e cursos para auxiliar as viajantes das mais novatas até as mais experientes. Podem ser temas desses workshops: 

  • Conhecer as características de cada destino de viagem; 
  • Tomar cuidado para se deslocar sozinha à noite, a fim de não correr riscos desnecessários; 
  • Ter uma versão impressa do itinerário, detalhes de hospedagem, contatos de emergência, dados de passaporte e outros itens, se o celular for perdido ou roubado; 
  • Evitar usar o transporte público local muito à noite e vazio. Buscar sempre opções com outros passageiros; 
  • Manter-se em locais movimentados; 
  • Viajar com pouca bagagem para diminuir a vulnerabilidade a furtos e roubos; 
  • Evitar a utilização de objetos de valor na viagem, como joias, acessórios, sapatos e bolsas caras; 
  • Utilizar calçados que proporcionem conforto e facilidade de ir e vir para deslocamentos entre hotel e local de evento ou reunião; 
  • Manter a fechadura do quarto trancada; 
  • Se ouvir batidas na porta do quarto, ligar na recepção para confirmar a identidade da pessoa; 
  • Não compartilhar em redes sociais detalhes de viagens para não dar informações a criminosos, diminuindo riscos. 

Gleice Souza enfatizou a importância desses workshops e palestras: “Acredito que incluir treinamentos com instruções de segurança e contatos em casos de emergências, além de apoio psicológico e a não banalização em casos de assédio.”  

Enfim, essas são só algumas dicas práticas do que pode ser transmitido durante os treinamentos. 

Leitura recomendada: 6 dicas de segurança para mulheres viajando sozinha a trabalho 

8. Linha de emergência 

É recomendável criar um protocolo com números úteis e de emergência, a serem usados na viagem, como por exemplo: da hospedagem, da seguradora, da polícia, de locadoras de veículos, de tradutores, entre outros.  

A política de viagens para mulheres em viagens corporativas deve conter também uma linha de telefone de emergência para as viajantes poderem entrar em contato com a organização se ocorrer algum imprevisto ou contratempo.  

“A empresa precisa ter um plano de emergência para as viagens. Deve ser oferecido um suporte para a colaboradora, em caso de qualquer emergência ou incidentes, como ter um telefone de contato que esteja disponível caso aconteça algo fora do previsto”, concluiu Camilla Colasso. 

Mais dicas para as empresas durante as viagens de trabalho de mulheres 

Para completar a visão sobre o cuidado com as mulheres em viagens corporativas, Mariela Neubauer listou dicas úteis para as empresas se relacionarem melhor com as profissionais viajantes:  

  • Perguntem se elas querem ser identificadas como viajantes desacompanhadas a trabalho e informem aos fornecedores para conhecimento e cuidado; 
  • Analisem os contratos com fornecedores; 
  • Avisem para não compartilhar transfers, táxis e nada com estranhos, ainda que estejam indo para o mesmo hotel; 
  • Qualquer atitude suspeita do local onde estão os profissionais envolvidos, elas precisam reportar à empresa. 

Além disso, Carolina Grecco apresentou pontos importantes que podem melhorar a experiência das mulheres em viagens corporativas, visando segurança e bem-estar.  

  • Promover uma cultura organizacional que incentive o relato de incidentes desconfortáveis ou ameaçadores durante as viagens; 
  • Estabelecer políticas de reembolso flexíveis para despesas adicionais relacionadas à segurança, como o uso de táxis ou serviços de transporte privado em situações de emergência; 
  • Realizar pesquisas regulares sobre experiências de viagem, ajustando a política conforme necessário. 

Como a Copastur pode ajudar as mulheres em viagens corporativas 

A Copastur realiza todo o processo de planejamento e gestão de viagens corporativas, incluindo reservas de hotéis, compras de passagens, definição de modais e tipos de locomoção e até escolha de restaurantes, além de promover ajuda especializada para contratação de seguros. 

Também atuamos com ferramentas para acompanhamento das mulheres em viagens corporativas e no gerenciamento de dados de viajantes, como informações de planos de saúde e telefones de pessoas próximas, para atender a possíveis emergências de maneira imediata. 

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Vale destacar também que a Copastur preza pela diversidade e inclusão no seu ambiente de trabalho e, hoje, conta com 64,2% de mulheres em seu quadro de colaboradoras, com 48% de mulheres na alta liderança. 

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