O setor de viagens corporativas está em crescimento. Com um terreno repleto de possibilidades a serem exploradas, especialmente aquelas que abraçam o desenvolvimento tecnológico, a área se vê diante do desafio de crescer em concomitância com a contenção de gastos e a incorporação de tecnologias como principal motor para o relacionamento entre os colaboradores.
Com tantos perfis de gestão de viagens e empresas se preparando para os novos desafios do mercado, é importante se inteirar sobre o futuro das viagens corporativas. Será que a sua organização está preparada para as novas possibilidades do setor? Acompanhe!
O que esperar do futuro das viagens corporativas?
Um estudo realizado pela International Travel Management Study 2017, feito pela Air Plus Internacional, apontou que as consequências da crise econômica ainda afetam algumas empresas, que ainda apresentam desconfiança em relação a novos gastos com viagens corporativas.
A saída do Reino Unido da União Europeia também provoca incertezas, especialmente entre as empresas que negociam com os países do continente europeu.
Confira, a seguir, alguns pontos importantes para o futuro das viagens corporativas e prepare a sua empresa.
O sucesso do viajante em primeiro lugar
A satisfação do viajante é um tópico central para o futuro das viagens corporativas. Com a tecnologia, os gestores têm mais mecanismos para viabilizar a estratégia, controlar as compras e proporcionar uma jornada tranquila para os colaboradores.
Quanto melhores são as experiências geradas para o viajante, mais positivos são os resultados coletados. A implementação de novas práticas também se torna mais simples, pois os colaboradores ficam mais aptos a novidades e mais dispostos a colaborar com ideias e processos inovadores.
Isso não significa que as políticas de viagens corporativas ou a gestão de custos se tornem menos importantes. A questão é que as empresas ainda estão muito focadas em políticas de gestão para economizar dinheiro e se esquecem de que há uma demanda maior para que os funcionários tenham mais poder de escolha, contem com suportes melhores e maior conveniência.
Por isso, é crucial que os gestores se dediquem à escuta dos funcionários, levando as necessidades deles em consideração no estabelecimento de diretrizes para as viagens corporativas.
A tecnologia como chave para conectar diferentes ecossistemas
O futuro das viagens corporativas está, inevitavelmente, ligado à tecnologia. As soluções de diferentes fornecedores de ecossistemas serão interconectadas por APIs e permitirão novos modelos de negócios, sustentados sobre o uso de dados.
Aos poucos, a tecnologia incorpora mais mecanismos para tornar a experiência mais agradável para os viajantes, conectando fornecedores e criando conexões entre diferentes colaboradores. Aos poucos, o diálogo se tornará mais fácil e a organização de viagens corporativas se transformará em uma atividade um tanto menos burocrática, já que as mentalidades que conduzem os processos tendem a se alinhar.
Personalização amparada pela tecnologia
Na estrutura tecnológica que ampara as viagens a negócios, podemos incluir a Inteligência Artificial, o machine learning e outras que busquem a aprendizagem de comportamentos e a consequente personalização. As viagens tornam-se especializadas, entendendo as necessidades de cada usuário. As escolhas tornam-se mais estratégicas e o controle, menos processual, dado que o aparato para que a missão do colaborador se concretize torna-se mais simples.
As ferramentas que vão possibilitar essa automação e a participação dos players nas viagens corporativas são diversas: as formas de pagamentos eletrônicas, que ganham mais adeptos, plataformas mobile (já que é essencial que as tecnologias estejam nas mãos do viajante), entre outros.
É importante lembrar que os players precisam estar integrados em ecossistemas transparentes. Assim, companhias aéreas, hotéis, empresas de locação de veículo, restaurantes etc. têm de trabalhar de maneira harmônica, disponibilizando informações para as empresas e indo além do fornecimento de dados.
Essas informações devem possibilitar a construção de análises e a previsão de fenômenos, a fim de que o planejamento se torne mais efetivo.
Flexibilidade para o viajante
Os viajantes do setor corporativo assumem um novo perfil e demandam mais flexibilidade. As empresas, em contrapartida, precisam entender que essa flexibilização não acarreta, necessariamente, em custos maiores. Para isso, os líderes precisam fazer gestão, e não apenas controle.
É necessário que os processos sejam humanizados, o que exige diálogos mais efetivos entre os diferentes players. Viagens de negócios, portanto, podem agregar uma experiência tão agradável quanto as viagens de lazer.
Profissionalização do setor de gestão de viagens corporativas
As funções de um gestor de viagens corporativas se sustentam sobre 6 pilares:
- a gestão da relação com a organização;
- elaboração de estratégias;
- política de viagens;
- uso de tecnologia;
- relação com fornecedores;
- relação com a agência de viagens.
Ainda é difícil encontrar gestores de viagens com perfil para administrar, de maneira satisfatória, esses 6 eixos. É comum observar profissionais que tem excelência no uso de aplicações tecnológicas mas que ainda se veem desafiados para alinhá-las às estratégias corporativas ou às expectativas dos fornecedores.
Dessa forma, além da capacitação dos gestores para uma atuação holística, é também necessário que as empresas contem com uma gestão de viagens reativa, capaz de entender a estratégia corporativa e diminuir o intervalo de decisões, além de melhorar as condições de negociação em novos destinos. Agências especializadas cumprem um papel crucial nesse contexto.
Nas organizações com um setor de viagens corporativas mais avançado, os gestores têm uma participação ativa em diversos comitês, ganhando capacidade para realizar relatórios e contribuições que encontram os interesses da organização. Há também a figura de um agente que auxilie na manutenção da cultura da organização nas viagens.
As políticas de viagens continuam fundamentais
Em geral, empresas, especialmente as com grande participação em mercados, trabalham com uma política única, sustentada sobre diretrizes globais, que são flexibilizadas de acordo com as atividades e cenários distintos, o que pode deixar gestores um tanto desorientados.
As políticas de viagens mais avançadas se orientam para o controle de gastos e também para o bem-estar dos viajantes. Para isso, elas contam com fornecedores específicos de segurança e agências especializadas. Nesse quesito, o marketing interno torna-se mais importante, pois colabora com a adoção de novas tecnologias, a orientação dos colaboradores e a manutenção da imagem da empresa.
O futuro das viagens corporativas reserva uma série de desafios, mas também traz um cenário mais otimista para a relação entre as empresas, colaboradores e fornecedores. Conte com o auxílio de profissionais experientes e não tenha medo do que o desenvolvimento tecnológica possa propor para a sua organização!
Agora que você já está a par das propostas para o futuro das viagens corporativas, que tal projetar novas estratégias para crescer sem que seus gastos aumentem muito? Confira em nosso post especial sobre o assunto algumas dicas para economizar em suas viagens sem perder a qualidade de seus serviços!