O planejamento estratégico empresarial proporciona uma visão clara e direcionada sobre os objetivos e metas a serem alcançados. Funciona como um roteiro que permite às empresas alinharem os seus recursos e esforços, anteciparem desafios e oportunidades no mercado e se adaptarem rapidamente às mudanças do ambiente externo.
Além disso, o planejamento estratégico promove uma comunicação interna eficaz e o engajamento das pessoas colaboradoras, uma vez que todas compreendem o seu papel na execução da estratégia. Se você quer saber o que é e como construir um para a sua empresa, este post é para você. Continue a leitura!
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O que é um planejamento estratégico?
O planejamento estratégico é um processo que as empresas utilizam para definir a sua direção futura e tomar decisões informadas sobre como alocar recursos para alcançar os seus objetivos.
Em suma, o planejamento estratégico empresarial define o que esperar do futuro da companhia. Como todo plano, precisa ser detalhado para que as etapas sejam bem pensadas e executadas, sempre contando com os recursos disponíveis para atingir essas metas.
A relevância desse planejamento é determinada pelo seu impacto no empreendimento e no processo de tomada de decisões. Esse plano serve como um GPS, deixando claro como proceder diante de desafios. Portanto, é uma espécie de guia para todas as outras ações que a organização executa.
Imagine, por exemplo, uma empresa de tecnologia que, ao analisar o mercado, percebe que a demanda por soluções de inteligência artificial (IA) está crescendo. No planejamento estratégico, é estabelecido como objetivo se tornar referência nessa área nos próximos cinco anos. Para isso, define-se ações concretas, como investir em pesquisa e desenvolvimento, capacitar a equipe em IA e criar parcerias com universidades para atrair talentos.
Com essas diretrizes, a empresa consegue orientar as decisões diárias para alcançar a meta traçada, sabendo onde deve direcionar investimentos e como precisa ajustar as operações para manter o foco no que realmente importa para o crescimento.
É importante destacar que o planejamento estratégico empresarial é capaz de fornecer orientações globais para a gestão de toda a organização e, ao mesmo tempo, direcionar de forma específica os subsetores existentes, como marketing, vendas, recursos humanos, entre outros. Assim, é possível elaborar documentos específicos, como planejamento estratégico de comunicação, planejamento estratégico para eventos, etc.
O que o planejamento estratégico empresarial faz é manter todas as ações pontuais alinhadas com os objetivos comuns da empresa. Esse documento deve ser quantitativo e definir os números a serem atingidos, ser descritivo e indicar a forma como desenvolver as ações necessárias. Por fim, precisa indicar o tempo em que cada passo deve ser dado para que as metas sejam alcançadas.
Tipos de planejamento estratégico empresarial
Existem diferentes tipos de planejamento estratégico que se adequam a diversas necessidades e contextos. A seguir, estão os principais, com exemplos para ilustrar cada um deles. Confira!
Planejamento estratégico
O planejamento estratégico em si é o mais abrangente dos tipos, focando em metas e objetivos de longo prazo para a organização como um todo. Ele envolve a definição da missão, visão e valores da empresa, além de estabelecer diretrizes para guiar todas as operações nos próximos anos.
Uma empresa automotiva, por exemplo, pode estabelecer como meta se tornar líder em veículos elétricos nos próximos dez anos, direcionando as suas pesquisas e investimentos para essa área.
Planejamento tático
O planejamento tático é voltado para o médio prazo e se concentra em como implementar as diretrizes estabelecidas no planejamento estratégico empresarial. Ele envolve a elaboração de planos específicos para departamentos ou unidades de negócios.
Por exemplo, uma equipe de marketing pode desenvolver um plano tático que inclua campanhas publicitárias trimestrais para aumentar a conscientização sobre um novo produto, alinhando-se aos objetivos estratégicos da empresa.
Planejamento operacional
O planejamento operacional é o mais detalhado e imediato dos três tipos, focando em ações específicas e tarefas diárias necessárias para alcançar os objetivos estabelecidos. Esse tipo de planejamento abrange períodos curtos, geralmente de três a seis meses.
Exemplo: uma loja de varejo pode criar um planejamento operacional que inclua o cronograma de reposição de estoque e as metas diárias de vendas, assegurando que as operações de cada dia estejam alinhadas aos objetivos táticos e estratégicos.
Planejamento financeiro
O planejamento financeiro ou orçamentário é essencial para garantir que a empresa tenha os recursos necessários para atingir os seus objetivos estratégicos. Ele envolve a definição de metas financeiras de longo prazo e a elaboração de um plano que aloque recursos adequadamente.
Uma startup, por exemplo, pode desenvolver um planejamento financeiro que inclua projeções de receitas e despesas para os próximos três anos, ajudando a identificar quando vai ser necessário buscar investimentos externos ou ajustar as operações para manter a saúde financeira. Além disso, esse tipo de planejamento permite o monitoramento do desempenho por meio de indicadores financeiros, garantindo que a companhia permaneça no caminho certo para alcançar as metas financeiras.
Os quatro tipos de planejamento que citamos são interdependentes e fundamentais para garantir que uma empresa funcione de maneira coesa e eficiente em direção aos seus objetivos globais.
Para que serve o planejamento estratégico?
De forma geral, o planejamento estratégico serve para:
- Definir o propósito da empresa: qual é a razão de existir da companhia?
- Estabelecer metas claras e mensuráveis: o que a empresa deseja alcançar?
- Identificar as melhores estratégias: quais são os caminhos para alcançar as metas?
- Alocar os recursos de forma eficiente: como utilizar o dinheiro da empresa da melhor maneira?
- Acompanhar o desempenho da empresa: como medir o progresso em direção às metas?
- Aumentar a capacidade de adaptação da empresa: como se preparar para as mudanças do mercado?
Como fazer um planejamento estratégico empresarial?
Para realizar um planejamento estratégico empresarial, é indispensável seguir algumas etapas que ajudam a estruturar e direcionar o futuro da organização. Descubra abaixo o passo a passo!
Análise do ambiente
Primeiramente, no planejamento estratégico empresarial, deve-se analisar os ambientes interno e externo da empresa. Isso envolve a realização de uma análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), que ajuda a estudar o mercado e os concorrentes, identificando os pontos fortes e fracos da organização, bem como as oportunidades e ameaças presentes no mercado. Assim, há uma base sólida para entender a posição da empresa atualmente e os fatores que podem impactar o seu futuro.
Definição da missão, visão e valores
Após a análise do ambiente, o próximo passo é definir a missão, a visão e os valores da empresa. Esses são os pilares da identidade da companhia. A missão define o propósito central, enquanto a visão descreve onde a empresa quer estar no futuro. Já os valores são os princípios que guiam as ações. Definir esses elementos com clareza ajuda a orientar decisões e cria uma cultura organizacional forte e alinhada.
Estabelecimento de objetivos estratégicos e metas
Com a missão, visão e valores definidos, é hora de estabelecer objetivos estratégicos claros e mensuráveis. Essas metas devem ser desafiadoras, mas alcançáveis, e precisam estar alinhadas à visão de longo prazo da empresa.
Um objetivo é um fato que não depende diretamente do empreendimento, sendo formado por uma equação do tipo “quantidade + tempo”, como:
- Atingir o faturamento X nos próximos 12 meses;
- Aumentar a rentabilidade em X% nos próximos 6 meses;
- Aumentar em X% a participação no mercado até dezembro do ano corrente.
Objetivos generalistas e pouco precisos não fazem parte da equação! Uma meta pode ser “aumentar o faturamento em 20% nos próximos dois anos”, por exemplo. Isso ajuda a direcionar os esforços e a medir o progresso.
Qual objetivo pode ser alcançado pela empresa?
Todo planejamento estratégico empresarial requer a definição de, pelo menos, um objetivo. Como dissemos, as metas devem ser interpretadas como um resultado determinado, atingido em um período específico de tempo.
Para classificar os objetivos, podemos dividi-los de três maneiras: de acordo com a natureza, forma e prazo. A natureza se refere à especificidade: gerais ou pontuais. A forma consiste na classificação em relação à quantidade ou qualidade das metas. Já o prazo indica em quanto tempo elas deveriam ser atingidas: curto, médio ou longo.
Uma boa forma de definir um objetivo é usar a metodologia SMART:
- S: specific/específico;
- M: measurable/mensurável;
- A: attainable/atingível;
- R: relevant/relevante;
- T: time-related/temporal.
Especificidade
É fundamental definir objetivos que expressam exatamente o que se busca. Quanto mais específica a meta, mais fácil para que a equipe a compreenda. Logo, a busca de estratégias para que ela seja atingida é simplificada.
Métricas
Um objetivo pode ser medido quando definimos as variáveis que indicam se foi atingido ou não. Um problema recorrente é a definição de metas sem a precisão das quantidades e tempos relacionados. Entretanto, só é possível saber se elas foram alcançadas se houver como mensurar isso.
Atingimento
É preciso considerar o esforço, tempo, custo e outras variáveis para saber se os objetivos são viáveis. Metas inalcançáveis desestimulam as equipes e causam o efeito contrário ao esperado, não sendo realmente levadas a sério e criando uma sensação e impressão de incapacidade.
Relevância
Além das outras variáveis citadas até agora, a relevância é fundamental para evitar dedicar tempo e esforços a metas sem impacto real na evolução e crescimento da empresa.
Temporalidade
Se definimos um objetivo, mas não indicamos o prazo para cumpri-lo, nem que seja uma estimativa, ele perde o sentido. Os prazos são essenciais para que as equipes possam se planejar e orientar os seus esforços adequadamente.
Como estabelecer metas realistas?
A maneira como formulamos as nossas metas é quase tão importante quanto o conteúdo delas. Por isso, definir onde se quer chegar, de forma realista, é algo que ajuda a atingir o sucesso com mais fluidez. Nesse sentido, é indispensável definir os pontos a serem cumpridos, a partir de uma perspectiva positiva aliada à realidade dos fatos.
A chave reside em refletir sobre como os objetivos pessoais estão relacionados às metas de outros departamentos e com a empresa em si, de maneira que as pessoas colaboradoras se sintam participantes e abracem as metas gerais como próprias. Para reforçar essa ideia, sua companhia pode seguir algumas dicas:
- Ser positiva;
- Estabelecer prazos factíveis;
- Pensar como se já tivesse alcançado a meta;
- Ser específica;
- Ter convicção.
Apesar de estarmos usando frequentemente as palavras como sinônimos, na verdade, a meta difere do objetivo. Isso porque as metas são pequenos objetivos desenvolvidos para cumprir um propósito maior. Elas podem ser vistas como a expressão dos objetivos em termos quantitativos e qualitativos, ou seja, todos os objetivos são compostos pela união de metas e processos.
Portanto, atingimos os nossos objetivos quando materializamos um planejamento estratégico empresarial formado por etapas menores. O prazo também é diferente, sendo mais comum compreender as metas como o sucesso em cada passo, normalmente em um tempo menor do que o objetivo em si.
Desenvolvimento de estratégias
Após definir os objetivos estratégicos, o próximo passo é desenvolver planos de ação detalhados para alcançá-los. Isso inclui identificar as iniciativas necessárias, alocar recursos (financeiros, humanos e tecnológicos) e designar responsabilidades às equipes envolvidas.
Uma ação é um fato que depende diretamente da empresa e que, geralmente, é executada para que seja possível atingir os objetivos determinados no planejamento, reforçar o respeito pelas políticas definidas ou materializar as estratégias globais da instituição. Veja alguns exemplos de ações realizáveis:
- Promover eventos corporativos para divulgar novos produtos;
- Lançar uma campanha publicitária via TV corporativa e intranet;
- Criar um manual de conduta interna para aprimorar a estratégia da equipe até o atingimento dos objetivos.
Dentro das políticas internas, ainda é possível:
- Criar uma política de cobrança em 30 dias e pagamentos em 90 dias;
- Definir uma política de participação nos lucros para os funcionários da empresa;
- Premiar com viagens de incentivo as equipes que atingirem as metas e/ou objetivos.
Os planos de ação devem ser flexíveis para se adaptarem às mudanças no ambiente empresarial, mas, também, suficientemente rigorosos para garantir que as metas sejam cumpridas.
Se o objetivo for expandir para novos mercados, por exemplo, a estratégia pode incluir pesquisa de mercado, ajustes no produto e campanhas de marketing específicas.
Implementação e acompanhamento
Finalmente, é preciso colocar o planejamento estratégico empresarial em ação e monitorar o desempenho regularmente. Estabeleça indicadores de desempenho (KPIs) para acompanhar o progresso do seu plano e realize avaliações periódicas para identificar desvios e fazer os ajustes necessários.
Viabilidade do plano de ação
Agora, questione-se: o plano de ação permite que eu possa dar um seguimento ponto a ponto e acompanhar o seu desenvolvimento como um todo? É comum criar planos no formato de planilha e incluir todas as informações relacionadas aos objetivos, metas, etapas, prazos, responsáveis, etc.
De forma geral, seu plano deve incluir as seguintes informações:
- Objetivos gerais;
- Lista de atividades requeridas;
- Prazos de execução de cada atividade;
- Orçamento necessário;
- Responsável por cada tarefa;
- Objetivos específicos de cada etapa, atividade ou ação;
- Riscos potenciais.
Um plano de ação deve funcionar como um mapa que, ao visualizá-lo, já se tem noção do todo. A partir daí, se ele estiver bem feito, fica mais fácil conseguir marcar cada atividade, etapa ou ação como feita. ✓
Esse método permite que muitos aspectos sejam decididos antes mesmo do início de cada tarefa, o que possibilita um maior índice de resolução e, ainda, contribui para evitar possíveis inconvenientes. Principalmente no momento de buscar soluções a curto prazo, o plano de ação faz toda a diferença no processo.
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