O Aeroporto Santos Dumont será fechado nos dias 18 e 19 de novembro, durante a cúpula do G20, como informou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, após pedido ao presidente Lula. Com isso, todos os voos agendados para estes dois dias serão transferidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão. Segundo o prefeito do Rio, a chegada e saída do Santos Dumont ficariam prejudicadas por conta dos bloqueios que estão previstos em toda a cidade. A decisão, que será formalizada pelo presidente Lula até esta sexta-feira (1/11), vai ao contrário da decisão tomada pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Na ocasião, como vimos no Portal PANROTAS, o Itamaraty argumentou que o terminal está na área vermelha, a mais restrita entre os anéis de segurança preparados para o evento que receberá o presidente Lula, os chefes de Estado e outras autoridades para reuniões no Museu de Arte Moderna, a poucos metros do SDU. Esta é apenas uma das medidas que serão implementadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro para a cúpula do G20.
Além do fechamento do aeroporto, o evento ainda fará a prefeitura interditar o Aterro do Flamengo, proibir o estacionamento em toda a orla da Zona Sul e restringir o acesso à Zona Portuária. São esperadas mais de 50 autoridades estrangeiras, entre governantes e diretores de organizações internacionais.
É por conta disso que as interdições já começam no dia 14 de novembro, quase uma semana antes do G20 no Rio de Janeiro. Ao todo, a cidade terá 35 pontos de interdição.
Conforme noticiado anteriormente, um estudo da Copastur revelou que as reservas para o período do encontro, entre 18 e 19 de novembro, registraram crescimento de 6%, já elevando a demanda do mês como um todo em 2% na hotelaria – com elevação também nas tarifas.
Com a maior demanda, como ocorre naturalmente, a empresa identificou um crescimento de 22% nas tarifas aéreas e 10% nas diárias de hotéis, mostrando o impacto econômico que o evento trará para a cidade e a necessidade de os viajantes anteciparem ao máximo sua programação. De acordo com o levantamento, as rotas mais impactadas incluem São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Vitória. O trajeto Porto Alegre-Rio de Janeiro, por exemplo, registrou um aumento significativo de 49,09% no valor das passagens, principalmente por conta das enchentes que assolaram a cidade de Porto Alegre entre maio e abril, enquanto as tarifas entre Salvador e Rio de Janeiro subiram 47,38%.