O mês de setembro foi um marco importante para o transporte de passageiros na América Latina e no Caribe, com um aumento de 8,1% nos volumes em relação a setembro de 2022. O transporte de 34,4 milhões de passageiros foi impulsionado pelo mercado internacional intrarregional, que aumentou 24,5% em relação a 2022. Além disso, o volume total de passageiros durante o terceiro trimestre de 2023 (3T23) atingiu quase 116 milhões, 11% superior ao terceiro trimestre de 2022.
Destaque para o aumento de 5,1% em setembro de 2023, em relação a setembro de 2019, que representa o maior aumento percentual até agora este ano em comparação com os níveis pré-pandêmicos, de acordo com dados do Relatório de Tráfego de Passageiros da região, um relatório elaborado pela Associação Latino-Americana e Caribenha de Transporte Aéreo (Alta).
Com 19,2 milhões de passageiros transportados, o tráfego doméstico de passageiros na América Latina e no Caribe cresceu 4,6% em setembro de 2023 em relação a 2022, atingindo 34,4 milhões de passageiros. Especificamente, o tráfego doméstico de passageiros da Argentina cresceu 23% em setembro, impulsionado pelo aumento das frequências em rotas como Bariloche-Ezeiza e Ezeiza-Puerto Iguazú.
O tráfego doméstico brasileiro cresceu 9% em setembro, impulsionado pelo aumento de frequências em rotas como Rio de Janeiro (GIG)-São Paulo (GRU). O Brasil também registrou um crescimento significativo no número de passageiros (35%). Este crescimento deveu-se principalmente ao voos para o Chile e Uruguai, que aumentaram 97% e 49%, respectivamente. O crescimento deveu-se principalmente ao aumento das frequências em rotas como Rio de Janeiro-Santiago.
“O crescimento do tráfego de passageiros na ALC reflete mais uma vez o que sempre dizemos: a aviação é um serviço essencial na região e todos os envolvidos na indústria estão a trabalhar arduamente para implementar eficiências que se traduzam no acesso de mais pessoas ao meio de transporte mais seguro e eficiente. O crescimento internacional também demonstra o interesse em visitar os países da região e o grande potencial que os nossos destinos têm, bem como as oportunidades que podemos alcançar se forem implementadas regulamentações eficientes e orientadas para o mercado”, afirmou José Ricardo Botelho, CEO da Alta.
Fonte: Mercado&Eventos